Nome Científico: Morus nigra L.
Sinonímia Botânica: Não há referências nas literaturas consultadas
Família: Moraceae
Parte Utilizada: Foha
INCI: Não Aplicável
CAS: Não Aplicável

HISTÓRICO
Originária da Ásia, as amoreiras foram introduzidas na Europa durante o século XVII. No Brasil, as primeiras plantas foram introduzidas em 1972, tendo encontrado condições favoráveis para seu desenvolvimento e se adaptando bem ao clima frio da região sul e se estendendo até parte do sudeste brasileiro. Sua adaptação é boa em qualquer solo e região que seja rica em matéria orgânica para que ocorra melhor desenvolvimento da planta. É considerada uma árvore de jardim, tolerando bem a poluição atmosférica. Possui características ornamentais, sendo assim, muito utilizada no paisagismo e na arborização urbana de ruas no sul do Brasil. Os frutos são comestíveis, de sabor agridoce, sumosos e refrescantes, constituindo excelente alimento in natura e também uma opção para indústria de alimentos, sendo utilizados no preparo de geléias, iogurtes, frutas em calda e corantes.

DESCRIÇÃO BOTÂNICA
É uma árvore caducifólia, de 7-12 m de altura, com tronco revestido por casca fina, quase lisa, de cor acinzentada. Ramos mais ou menos horizontais com as extremidades algo pendentes, formando uma copa achatada em forma de guardachuva. Folhas simples, cartáceas e serrilhadas, com inervação peninérvea e saliente, superfície superior brilhante, de 6-12 cm de comprimento, com pecíolo de 1-2 cm. Planta dióica, raramente monóica, com inflorescências formadas entre julho e agosto, tanto as masculinas quanto as femininas, em amentilhos pendentes e alongados (3-6 cm de comprimento), as masculinas mais finas. Os frutos são drupas compostas, cilíndricos, de superfície tuberculada, inicialmente vermelhos e pretos quando maduros, de 1-2 cm de comprimento, de polpa carnosa, muito sumosas, refrescantes e de sabor agridoce, constituída na reunião de diversas bagas, cada uma originada de uma flor. A parte suculenta é constituída pelo cálice e eixo de inflorescência, denominado sorose.

COMPOSIÇÃO QUÍMICA
Dentre seus componentes se destacam os taninos,adenina, glicose, asparagina, carbonato de cálcio e proteínas.


PROPRIEDADES
Apresenta ação no sistema respiratório, sendo utilizada como auxiliar no tratamento de infecções, resfriados, alergias, bronquite e como expectorante. É utilizada, também, em tratamento de infecções do sistema digestivo,bem como cólicas e espasmos intestinais e dores abdominais. É usada, ainda, como tônico, sudorífero e no tratamento de alguns transtornos causados pela menopausa.

APLICAÇÕES

DOSAGEM I MODO DE USAR: Não há referências nas literaturas consultadas.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: Uso interno, via oral.
TOXICIDADE I EFEITOS ADVERSOS: Não há referências nas literaturas consultadas.
CONTRAINDICAÇÕES: Não há referências nas literaturas consultadas.
USO DURANTE A GESTAÇÃO I LACTAÇÃO: Não há referências nas literaturas consultadas.

FARMACOTÉCNICA

SOLUBILIDADE: Insolúvel em água.
ORIENTAÇÕES: Alterações da cor são esperadas por modificações dos compostos coloridas das plantas.
PRAZO DE VALIDADE: 24 meses. A validade será desconsiderada caso o produto seja manipulado ou armazenado em locais inadequados.
CONSERVAÇÃO / ARMAZENAMENTO: Conservar hermeticamente ao abrigo da luz,em local seco e arejado, longe de umidade e calor.

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