NOME BOTÂNICO: Aloe vera (CAS: 85507-69-3)
FAMÍLIA: Liliaceae
PARTE UTILIZADA: Planta inteira

EXTRATO GLICÓLICO
É obtido por processo de maceração ou percolação de uma erva em um solvente hidro-glicólico, podendo ser este o propilenoglicol ou a glicerina. Este extrato normalmente é utilizado nos fitocosméticos. A relação erva/solvente varia, sendo que normalmente se utiliza a relação indicada para as tinturas vegetais.
O extrato glicólico é indicado para aplicação em soluções aquosas, géis de álcool, emulsões água/óleo e tensoativos (sabões, banhos de espuma, xampus).

HISTÓRICO
Seu nome provém do hebraico halal ou do arábico alloeh, que significa substância amarga, brilhante; vera vem do latim, significando verdadeira.
Um dos ingredientes secretos de beleza de Cleópatra, a babosa ainda hoje continua entre os eleitos das empresas de cosméticos para os cremes faciais e para as mãos, loções bronzeadoras e xampus.
Diz-se que o governo dos Estados Unidos reforçou os estoques desta planta para um eventual desastre nuclear. É a seiva da babosa que protege a pele e cicatriza queimaduras.
A babosa das Ilhas de Socotorá, no Oceano Índico, produz uma bonita tinta violeta, e parece que foi o interesse por esse produto que levou Alexandre Magno a conquistar estas ilhas, no quarto século a.C.

APLICAÇÃO
É usado nas indústrias cosméticas para fabricação de desodorante, removedor de maquilagem, batons hidratantes, fortalecedor do couro cabeludo e no tratamento da alopecia seborréica.
Aplicado em loções pós-barba para ajudar na regeneração dos tecidos bem como refrescar e acalmar a pele irritada, produtos para peles flácidas e condicionadores capilares. Usado também como preventivo de rugas e em produtos para pele seca e cabelos secos, com caspa, dermatite seborréica, irritações do couro cabeludo e infecções fúngicas. Refrescante, é utilizado em loções pós-sol como cicatrizante de pequenas queimaduras, sendo hidratante e calmante.
Usado também em loções tônicas e máscaras de tratamento para queda de cabelo e para a regeneração dos tecidos do couro cabeludo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIESKI , I.G.C., Plantas medicinais e aromáticas no Sistema Único de Saúde da Região Sul de Cuiabá-MT, Abril 2005, Minas Gerais: Universidade Federal de Lavras FREISE,
F.W.; Plantas Medicinais Brasileiras, São Paulo: Secretaria da Agricultura, Indústria e Comércio do Estado de São Paulo, 1934 NEGRAES, P. Guia A-Z de plantas: beleza. São
Paulo: Bei Comunicação, 2003.
TESKE, M,; TRENTINI, A.M.M. Compêndio de fitoterapia. 2.ed. Paraná, 1995.
http://ec.europa.eu/enterprise/cosmetics/inci/frag_mn.htm Acesso em 27 julho 2006.

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